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Despertando da Inoperância: Sete Ferramentas para uma Vida Produtiva e com Propósito

 “Por isso mesmo, empenhem-se para acrescentar à sua fé a virtude; à virtude o conhecimento; ao conhecimento o domínio próprio; ao domínio próprio a perseverança; à perseverança a piedade; à piedade a fraternidade; e à fraternidade o amor. Porque, se essas qualidades existirem e estiverem crescendo em suas vidas, elas impedirão que vocês, no pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo, sejam inoperantes e improdutivos. Todavia, se alguém não as tem, está cego, só vê o que está perto…” (2 Pedro 1:5-9)


O apóstolo Pedro nos versículos acima nos dá sete ferramentas para vencer a inoperância  e a improdutividade.


O inoperante

Uma pessoa torna-se inoperante quando não consegue ou não está disposta a realizar ações eficazes, produtivas ou significativas em diversas áreas da vida. Isso pode ser resultado de falta de motivação, desinteresse, falta de habilidades, procrastinação crônica, desânimo ou mesmo obstáculos psicológicos. A inoperância pode se manifestar em diferentes contextos, como no trabalho, nos relacionamentos ou no cumprimento de metas, prejudicando o progresso pessoal e coletivo.


O improdutivo

Vários fatores podem contribuir para a improdutividade de uma pessoa. Entre eles estão a falta de organização, má gestão do tempo, falta de motivação, desorganização, falta de habilidades necessárias para a tarefa, procrastinação, distrações frequentes, sobrecarga de tarefas, desequilíbrio entre vida pessoal e profissional, saúde mental precária ou desinteresse nas atividades. A ausência de metas claras e de um propósito definido também pode levar à improdutividade.


O inoperante não opera, e para o improdutivo falta capacidade para produzir eficientemente. Logo ambos refletem a negação de ação ou eficácia. E com toda a certeza não são estes tipos de pessoas que refletem o reino de Deus. A inoperância e improdutividade estão relacionadas a falta de alguma capacidade e para vencê-las precisamos nos empenhar em acrescentar as ferramentas à nossa vida diária. 

Deus nos convoca a ser ativos e produtivos em Sua obra. A fé inspira ação. Não fomos chamados para ser inoperantes, mas para contribuir com propósito e diligência em Seu plano divino.


A fé inspira ação

A definição bíblica para fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos. (Hebreus 11:1) É impossível não ser convidado a agir ao ler essa definição. A fé não me coloca em um lugar de acomodação, a fé não me permite vacilar nas  minhas decisões, a fé determina onde vou chegar e mostra com clareza e certeza aquilo que almejo alcançar.

Algumas versões bíblicas vão citar que a fé é o FIRME FUNDAMENTO. Se observarmos bem o texto, tudo o que devemos acrescentar está sobre a fé, ou seja, ela fundamenta tudo em nossa vida. Se não temos ou não exercemos a fé, sentenciamos o nosso corpo a paralisia diante dos desafios da vida, e é exatamente neste momento que a inoperância e improdutividade ganham força.


As sete ferramentas


1- Virtude

Uma palavra que está associada a um conjunto de qualidades de caráter.


2- Conhecimento

Representa a busca ativa por compreensão, sabedoria e verdade.


3- Domínio Próprio

Refere-se à capacidade de controlar impulsos, emoções e comportamentos. A aplicação do domínio próprio é um processo contínuo.


4- Perseverança

Está relacionada à ideia de suportar, aguentar ou permanecer firme em face de desafios, adversidades ou dificuldades, mantendo-se dedicado a um propósito.


5- Piedade

Expressa a devoção aos princípios éticos e à adoração a Deus.


6- Fraternidade

Qualidade ou estado de ser irmão, indicando a relação fraternal, solidariedade e união entre pessoas.


7- Amor

Está conectado a conceitos de carinho e afeição. 


A primeira coisa que você precisa entender é que cada uma dessas ferramentas vai sendo acrescida uma a outra e, consequentemente, todas elas a fé que é o fundamento.

O apóstolo diz que a virtude tem que ser acrescida à fé, ou seja, não adianta somente crer e não ter caráter aprovado. 

O conhecimento deve ser acrescido ao caráter, e a bíblia vai nos dizer: “E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará.” (João 8:32) O conhecimento purifica o caráter até que se torne uma virtude.

O domínio próprio deve ser acrescido ao conhecimento. Não adianta conhecer a verdade e possuir sabedoria e não ter a capacidade de controlar o seu próprio eu. Sem doses diárias de domínio próprio todo o seu conhecimento torna-se inútil. 

Ao domínio próprio acrescenta-se a perseverança. Uma vez sendo um processo contínuo, o domínio próprio torna-se um desafio, porém com perseverança você cumprirá o propósito.

À perseverança acrescentamos piedade. Quando não há devoção e adoração a Deus, nossa perseverança torna-se ego. Ego é tirar Deus do centro. Sem a centralidade divina em nossas  vidas não há propósito. Tudo é d’Ele, por Ele e para Ele.

A piedade deve ser acrescentada de fraternidade. A devoção a Deus gera em nossos corações afetividade por vidas. Devemos olhar o nosso próximo com compaixão assim como Cristo nos olhou um dia. 

E a fraternidade será acrescida pelo amor. “Amados, amemo-nos uns aos outros, pois o amor procede de Deus. Aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor.” (1 João 4:7,8)


Em 2 Pedro 1:5-9, o apóstolo Pedro oferece sete ferramentas para superar a inoperância e a improdutividade, destacando a importância de fortalecer a fé como fundamento. A inoperância surge da falta de ações eficazes, enquanto a improdutividade resulta de diversos fatores, incluindo falta de organização e motivação. Ambas negam a eficácia e a ação, distantes do propósito divino.

As ferramentas propostas, como virtude, conhecimento, domínio próprio e perseverança, são interligadas e fundamentadas na fé. A virtude deve ser adicionada à fé, seguida pelo conhecimento, que purifica o caráter. O domínio próprio, crucial para controlar impulsos, é continuamente desafiado, demandando perseverança. A devoção a Deus, expressa pela piedade, centraliza o propósito. Fraternidade e amor surgem, mostrando compaixão pelo próximo. A conclusão é clara: a fé inspira ação, conduzindo a uma vida ativa e produtiva, refletindo o propósito divino.

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